O menino vê uma Lua nos olhos
E não quer mais buscar por novos
Segura sempre o silêncio nos lábios
E esconde a força ao seu lado
Mas quando o tempo passar
Quando o Sol de fato se espalhar
Uma grandeza desconfortável vai crescer em seu peito
Agitada e instável como um dia de vento
De braço fechado ela acordou
Em um país onde a Lua apagou
Ela disse não vou mais ficar
Quero dormir quero voar
O corpo flutua na névoa doente
Com a mão presa na velha corrente
E se quiser ajudar nessa bagunça fique a vontade
Minha casa vai estar do outro lado desta tempestade
Então vem aqui, vem dar as mãos
Vem dançar e sentir os pés no chão
E esses caçadores farejando lá fora
Podem falar por nós agora?
E eu sei, sei do perigo
Se esse estado não for mais o abrigo
Então vamos cair de novo naquele velho vão desnorteado
Então vamos nascer de novo naquele bom sorriso esverdeado
As pernas crescem e correm
Fantasmas vem e vão
Eles não florescem, mas chovem
E no ar, transformação
E sobre o ar, transformação
E no ar, transformação
E sobre o ar, transformação